Alguns amigos que me conhecem há mais tempo sabem que adoro música sertaneja. Sou apaixonado pela música raiz, com violão e viola caipira. Sou um modesto conhecedor do assunto, e assim como em outros gêneros musicais, a música sertaneja também passou por uma renovação recente.
É a onda do "Sertanejo Universitário", assim batizado por ter feito sucesso inicialmente entre os adolescentes e recém-admitidos nas faculdades e universidades do interior. Essa geração da música sertaneja aposta alto no estilo dançante, puxando para o forró e arrasta-pé, mas também investe pesado nas letras apaixonadas (e boa parte, claro, na dor de corno).
Eu demorei para começar a admirar esses jovens cantores, pois torcia o nariz para essa nova onda da música sertaneja. Mas nada como ouvir com atenção às músicas e ver em que sentido quer aproveitar a música (aliás, isso dá pra fazer para qualquer ritmo): se quer ouvir e apreciar a música junto à letra, ou apenas para dançar ou relaxar a cabeça.
No primeiro grupo, das músicas "cabeças", destaco Victor e Léo, embora eles não gostem do rótulo de "Sertanejo Universitário". Seu último álbum, Boa Sorte pra Você, é excelente, todas as músicas são boas (tá bom, exceto a desnecessária regravação da chata "Nascemos para Cantar", originalmente interpretada por Chitãozinho e Xororó). Eles variam bem os ritmos, entre músicas românticas, dançantes e até arriscam um belo reggae. Gosto também das duplas César Menotti e Fabiano, Fernando e Sorocaba, Jorge e Mateus e João Bosco e Vinícius.
Para curtir um som mais descompromissado, vale ouvir Luan Santana e Michel Teló.
Essa geração sem dúvida fez a música sertaneja voltar a ser a mais tocada nas rádios do Brasil. Era hora de renovar, e isso pode fazer com que duplas consolidadas no mercado e cantores voltem a produzir músicas decentes. Né, Bruno e Marrone, Daniel, Leonardo e companhia?
Segue alguns clipes de músicas que gosto bastante desse gênero:
Bike 2015
Há 9 anos
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